Coleção Outono/Inverno 2010

A Coleção Outono/Inverno Fiorucci foi lançada com sucesso na 37º edição da Couromoda que aconteceu nos dias 18 a 21 de janeiro em São Paulo.

Alto Verão 2010

Revista Marie Claire

Desfile da Marca

As pin-ups invadiram a passarela da Fiorucci! A marca arrasou com os modelos de vestidinho balonê, sainhas rodadas, calças de cintura alta e boca de sino.

Na cartela de cores, muito rosa clarinho, misturado com verde e vermelho. Algumas peças traziam também estampas super fofas de beijinhos e corações.
O make de olhos bem marcados com delineador puxadinho e a boca vermelha também ajudaram a entrar no clima dos anos 50, sem falar no cabelo com topetinho, um luxo!

Pra você se apaixonar

Fiorucci pelo Mundo

A noite de 22/08 foi marcada pela presença do estilista e empresário Elio Fiorucci; criador da marca italiana Fiorucci; em uma emocionante palestra (ou devo dizer, bate-papo) no IED (Intituto Europeo di Design).
O estilista, hoje com 72 anos de idade, fez um relato sobre a história da marca, criada na década de 60, e sobre toda a sua “explosão” nos anos 70 e 80. Quem não se lembra do logo de dois anjinhos (um moreno e outro louro) estampados nas famosas camisetas da Fiorucci, vendidas no mundo inteiro? Fiorucci diz que a marca foi criada com o propósito de fazer uma comunhão com as pessoas, principalmente os jovens do pós-guerra que passavam por uma necessidade de transformação. A Fiorucci traria uma nova concepção de valores e juntamente com Andy Warhol e Oliviero Toscanni, Elio afirma ter realizado grandes feitos acreditando sempre que a moda é a escrita do nosso tempo. “O poder da moda em afirmar a identidade pessoal, cultural ou social, é maior do que se supõe”. Apesar de ter cometido mais erros do que acertos, que culminou com a venda da marca há 18 anos para um grupo japonês, ele orgulha-se em ser o precursor da transformação da moda italiana.
Atualmente o estilista dedica-se a projetos sociais, como a luta contra o Tracoma (doença nos olhos que pode levar a cegueira); administra outras três marcas de moda jovem: Love Theraphy, Baby Angel e Selected by Elio Fiorucci e ainda faz parte do comitê científico de moda na Itália. “O sucesso só acontece para quem o ama, mas a disciplina é fundamental para alcançá-lo”, afirmou o empresário.

o Jeans Fiorucci

Durante muito tempo o consumidor brasileiro saiu de casa para comprar “calça jeans”. A partir de 1978, porém, ele passou a pedir de outro jeito nas lojas: “Me dá uma Fiorucci.” Quem tem menos de 40 anos não imagina o que isso significou. Mas se perguntar aos seus pais vai saber que a marca italiana Fiorucci causou uma revolução quando desembarcou no Brasil. Virou sinônimo de categoria e um sonho de consumo sem precedentes no mercado de moda nacional. “Foi um dos maiores fenômenos que vi, não acredito que vá surgir outro igual”, diz o consultor Edson D’Aguano, especializado em varejo de moda. “A Fiorucci abriu o guarda-chuva que abrigou todos os ‘jeanseiros’ brasileiros, como Renato Kherlakian (Zoomp) e Tufi Duek (Forum)”, reforça Gloria Kalil, responsável pela estréia da grife por aqui, há quase 30 anos. De fato, Fiorucci foi o primeiro “jeans de marca” que o brasileiro conheceu. Mas ele não sobreviveu à má administração de sua matriz – o que culminou com a venda da grife a um grupo japonês, em 1990, e a saída do mercado brasileiro. Mas aos saudosos (ou curiosos), uma boa notícia: a grife dos dois anjinhos está voltando.Quem está por trás desse retorno é a gaúcha Supermarcas, firma que licencia (para fabricantes de cadernos, roupas, etc.) grifes tão distintas como Chrysler, Deep Purple e Marilyn Monroe. Ela adquiriu os direitos da Fiorucci para o Brasil do grupo japonês Edwin, um gigante “jeanseiro” de US$ 2 bilhões anuais. Mas, para repetir o sucesso do passado, Moacir Galbinski e Nilton Carvalho, sócios da Supermarcas, escolheram um novo nicho. Antes, a marca tinha um apelo bem sofisticado (como a Zoomp é hoje). Agora, ela vai ficar um degrau abaixo, para concorrer com Levi’s e Lee, cobrando cerca de R$ 200 por um jeans. O público-alvo serão os jovens de 15 a 30 anos, mas espera-se que os mais velhos fiquem de olho nos lançamentos. “Os pais podem influenciar os filhos na hora da compra”, acredita Luiz Pimentel, da Céu Marketing de Moda, contratada pela Supermarcas para administrar a Fiorucci. A meta inicial é vender 40 mil peças de jeans ao mês e movimentar R$ 100 milhões em cinco anos. Os primeiros modelos de calças chegam às lojas em março de 2007. A partir dai o consumidor já pode conferir o estilo da grife em lojas multimarcas que venderão óculos, bonés, bolsas, artigos de papelaria, camisetas e moletons.